¬ Lição de economia nº4: Inflação (Parte 2 - Por que os preços sobem?)



No artigo anterior vimos que a inflação é medida a partir de uma lista de preços, comparada entre dois períodos. Vimos também que  empresas, famílias e governo sofrem com ela. Mas, nos perguntamos agora: por que os preços sobem (nos supermercados, nas lojas, os preços dos serviços etc)?

Já  vimos também, quando falamos do PIB, que o crescimento econômico tende a ser impulsionado pelo consumo, já que este representa, no Brasil, 60%. Na ocasião dissemos que uma elevação excessiva no consumo ajuda no crescimento, mas pode trazer inflação, pela pouca disponibilidade de produtos no curto prazo. Já que nos perguntamos por que os preços sobem, comecemos então por essa primeira causa, o consumo:

  • Inflação de consumo (ou demanda)

Quando os preços sobem em função de um consumo exagerado, além da capacidade das empresas ofertarem novos produtos,  a chamamos de inflação de consumo, como já vimos. O consumo pode crescer por duas formas: elevação nos salários e crédito barato. Trataremos disso mais à frente em outra lição.

Na lição nº2 comentamos sobre o alto consumo dos americanos (70% do PIB). Dissemos lá que a alternativa deles para evitar a falta de produtos internamente é trazer produtos de outros países. Por isso os americanos são os maiores importadores (consumidores) mundiais. Os déficits na balança comercial americana são a alternativa para evitar inflação de consumo. E graças a isso a economia mundial é aquecida, vendendo (exportando), pra eles.

  • Inflação por choque de oferta

Muitas vezes a falta de produtos não ocorre porque as famílias compram exageradamente, mas porque as empresas, involuntariamente ou não, tem problemas com a produção, gerando um choque (queda) na oferta de bens que seriam levados ao mercado. E já sabemos que pouca oferta significa elevação nos preços.

Notem que tanto na inflação por consumo quanto na inflação por choque de oferta temos a mesma situação, falta de produtos e elevação nos preços. Todavia, no primeiro caso a falta é ocasionada pelo consumo excessivo das famílias, no segundo é um problema oriundo da própria produção. São várias, então, as causas possíveis para o choque de oferta:

A sazonalidade provoca escassez ou excesso de produtos em alguns momentos. O leite, por exemplo, tem produção menor no inverno e a menor regularidade nas chuvas; os preços, naturalmente, se elevam. Já no verão a produção sobe e os preços caem. Esses elementos sazonais, que influenciam os produtores de carne, legumes, frutas etc, são conhecidos pelo governo e já previstos nos índices de inflação, pois ocorrem, geralmente, em função das mudanças nas estações do ano.

O controle voluntário da quantidade, como no caso dos países da OPEP (Organização dos Países exportadores de petróleo), mostram que é possível forçar a elevação nos preços do barril sem precisar fazer tabelamento algum. Simplesmente se reúnem e combinam a quantidade de petróleo a ser reduzida (barris) por dia. Isso provoca um choque de oferta no mercado, elevando os preços, já que o mundo não pode viver sem petróleo. Resultado: inflação, por choque de oferta.

Problemas climáticos (que vão além da sazonalidade, por não serem previsíveis) como chuvas, secas ou geadas prolongadas, podem provocar quedas inesperadas na produção.


Exportações, quando em excesso, também forçam os preços pra cima. Pode ser mais interessante para as grandes exportadoras, em determinados períodos, deslocar a produção interna para o exterior porque os preços estão mais atrativos. Exemplos disso são o minério (e o aço) e o açúcar.

OBS: Esse ponto sobre as exportações nos remete a um outro problema. Muitas vezes ouvimos dizer que algum bem produzido no Brasil tem os preços cotados em dólar, ou seja, são dolarizados. Mas, por que isso acontece se eles podem sequer ter um componente importado na sua composição? Pelo simples fato de que hoje boa parte do que se produz no Brasil pode ser vendido lá fora, de matéria prima (minério, carne, soja, arroz ..) a produtos finais (carros, aviões ..). Isso significa que se os preços sobem lá fora, em dólar, os empresários daqui os exportam e desabastecem o mercado interno, isso gera um choque na produção e força os preços aqui dentro pra cima. Ou seja, se os preços lá fora sobem os daqui de dentro acabam subindo por consequência, principalmente das commodities que são bens exportados em grande quantidade (a granel) e sem muito valor agregado, ou seja, que não passam por muita industrialização. Podemos separá-las em alguns grupos: commodities agrícolas (café, soja, algodão, trigo, carne ...), commodities minerais (minério de ferro, ouro, alumínio, petróleo...) e commodities financeiras (títulos da dívida externa de países, moedas ...).

  • Inflação de lucro

Em algumas circunstâncias os preços são majorados pelas empresas apenas para elevarem suas margens de lucro, o que contamina toda a cadeira produtiva, elevando todos os preços. Para que esse contágio aconteça é imprescindível que o produto/serviço seja indispensável aos consumidores, ou  empresas. Falamos aqui dos monopólios e cartéis (veremos melhor essas distinções na lição 6). Os monopólios, pela baixa concorrência, e importância dos seus produtos, elevam os preços e acabam nos forçando a pagar mais, encarecendo aquela nossa lista de produtos e serviços. A energia elétrica é um bom exemplo disso. Se a concessionária local elevar os preços não temos nada a fazer senão pagar mais caro e retirar outro produto do nosso salário (limitado), no exemplo da lição anterior excluímos o café. A outra alternativa seria substituir esse produto pelo do concorrente, mais barato. Mas no caso da energia é impossível, não há concorrentes. Poderíamos ainda eliminar esse item da lista. Como fazer isso com energia e água, por exemplo?

Podemos incluir como causadores da inflação de lucro também os cartéis, que são um conjunto de empresas, grandes ou pequenas, que vendem produtos similares mas que combinam os preços entre si. O exemplo mais clássico são os postos de combustíveis.


Portanto, nossos gastos são influenciados por diversos itens que são caracterizados como monopólios, cartéis, ou oligopólios, aos quais podemos dar um nome genérico de preços administrados, já que há algum controle, direto, ou indireto, do governo. São eles: energia, água, combustíveis, telefonia, planos de saúde, tarifas de ônibus urbano e intermunicipal, IPVA, IPTU, taxas de cartórios, correios, passagens aéreas, jogos lotéricos, pedágios, táxi etc. Como estes preços representam entre 25% e 30% do total da nossa lista de preços dá pra imaginar como o aumento deles pode afetar os índices de inflação ao consumidor. Os preços não administrados, 65% ou 70%, são chamados de preços livres, pois sua oscilação depende do mercado, da lei da oferta e demanda, e não de empresas monopolistas ou cartéis.

A inflação de lucro é tão preocupante que os governos evitam ao máximo a formação de monopólios (leis anti truste), ao mesmo tempo em que controlam os oligopólios e cartéis. A partir das privatizações em 1995, com a transferência dos serviços públicos para o setor privado, foram criadas as Agências Reguladoras, cuja função era normatizar e fiscalizar o que havia passado para as mãos da iniciativa privada. Surgiram, a partir daí: Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica); ANP (Agência Nacional de Petróleo); ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); ANA (Agência Nacional das Águas); ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil); ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres); Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ANS (Agência Nacional de Saúde - regula os preços dos planos de saúde); ANCINE (Agência Nacional do Cinema) etc. Se elas funcionam bem ou não é outra estória (ou história, como queiram).

Muitos devem se recordar do enorme embate judicial que tivemos em 2002 quando a multinacional suíça Nestlé adquiriu a chocolates Garoto por 240 milhões de dólares. Na época, o Cade (Conselho Administrativo de defesa econômica) barrou a compra e deu um prazo de 150 dias à Nestlé para vender a fábrica a uma empresa que não tivesse mais de 20% do mercado brasileiro de chocolates para evitar o surgimento de um monopólio na área. Segundo dados do Ministério da Fazenda na época, a Nestlé ocupava 38% do mercado nacional. Com a compra da Garoto, essa participação chegaria a 56% - a segunda marca era a Lacta, controlada pela multinacional Kraft Foods, que tinha 33%.

obs: muitos questionariam se o aumento no consumo não seria de fato a causa da elevação nos preços da energia, nesse caso a fonte seria inflação de consumo, e não de lucro. Da mesma forma o aumento nos custos de produção destas empresas caracterizaria uma elevação nos preços da energia, telefonia etc como inflação de custos, e não de lucro. A questão é que temos aqui uma convenção. Se não temos concorrência significa que os preços são tratados como administrados, e que isso tende a gerar inflação de lucro. O raciocínio que justifica isso é simples. Imaginemos que o setor energético tenha, de fato, uma elevação nos custos (aumento de salários, maquinário importado etc). Agora imaginemos que eles negociem com a Aneel um aumento, cobrado de nós, para compensar esses custos maiores. O que nos garante que se os custos subiram 3% eles não cobrariam 6% ou mais? A única garantia disso seria ou uma análise minuciosa das suas planilhas de custos (algo impossível) ou a concorrência, que evitaria tanta elevação nos preços, já que outras empresas ofereceriam energia a um preço mais baixo. Como não há concorrência no setor esperamos sempre que as margens sejam majoradas, até porque os produtos são essenciais. A desculpa pra um lucro extra seria, então, a elevação nos custos de produção ou no consumo. Não precisamos voltar muito no tempo pra dar outro exemplo. Após o lançamento do Plano Real o setor energético, telefonia etc pegou muito dólar emprestado no exterior. Assim que o Plano deixou o câmbio flutuar (1999) as dívidas cresceram na proporção do crescimento do dólar - e com isso os preços das tarifas, exatamente para cobrir o custo elevado desse endividamento, agora descontrolado. Aí temos que fazer 2 questionamentos: 1) os aumentos que eles pleitearam, garantidos pelo reajuste do IGP-Di, foram, de fato, justos, não colocaram nadinha a mais? 2)Por que nós consumidores tínhamos que pagar pela incompetência gerencial destas empresas que não se protegeram no mercado futuro da inevitável desvalorização do dólar? Isto é, se houvesse concorrência no setor e uma empresa tivesse se protegido a sua energia sairia muito mais barata do que a da empresa que não se protegeu. No entanto, nós não tivemos essa opção de escolha, pois só havia uma empresa, e acabamos pagando mais caro pela má gestão destas dívidas. Por isso a convenção é: monopólio e oligopólio = preço administrado = possível inflação de lucro.

  • Inflação de custo

Quando as indústrias ou prestadores de serviços tem seus custos elevados estes precisam ser repassados aos preços para que continuem operando. Podemos incluir como custos: matérias primas, salários, juros dos empréstimos e impostos. Qualquer um destes itens ao subir acaba prejudicando os empresários, que, por sua vez, os repassam mais caros para as famílias (inflação).

Mas, o que nos preocupa enquanto inflação de custo é aquele componente, dentre os citados, que pode oscilar de forma brusca, principalmente para cima, e elevar exageradamente os custos de produção. Neste caso, olhamos com cuidado para o preço das matérias primas. Como são, em grande parte importadas, qualquer alta brusca no dólar pode fazer com que seus preços subam. Assim, o preço do dólar passa a ser tão importante para a economia que o governo tem uma política específica para controlá-lo, como veremos mais pra frente, a política cambial.

Observem que o preço da energia também é um importante insumo. Caso os monopólios o elevem, acabam influenciando os custos de produção e os preços finais. E no caso da energia pagamos a conta duas vezes. Primeiro a conta residencial que chega mais cara, e segundo pela energia utilizada (embutida) na fabricação dos produtos que compramos. Todavia, apesar de elevar os custos de produção e a inflação, quando os monopólios ou cartéis elevam seus preços caracterizamos esse tipo de inflação como lucro, e não como custos. O mesmo podemos dizer da elevação nos preços por choque de oferta, o que também encarece os custos das empresas. Estamos, então,  preocupados com a origem do problema, pois é lá que o governo deve atuar. No caso da energia, não adianta punir as empresas que apenas a utilizam como insumo, os monopólios devem ser responsabilizados.

  • Inflação inercial

Inercial vem de inércia, a primeira lei de Newton. Diz ela que quando um corpo entra em movimento (inflação) é necessário que um outro movimento atue com mesma intensidade em sentido contrário para que o corpo (inflação) pare. Essa era a inflação das décadas de 1980 e 1990 - até 1994. Os preços subiam hoje porque subiram ontem. A chamavam também de inflação galopante. Mas vamos tentar explicar isso de outra forma.

Quando os preços sobem muito vimos que as famílias tem seus salários reais diminuídos. E quanto maior a inflação maior a queda no salário real. Imaginemos uma elevação nos preços por choque de oferta, por exemplo. Se esse choque for de 2,7% no mês as famílias pagariam por isso na sua lista de compras ao chegarem no supermercado. Como elas absorveram esse impacto, perderam aqueles R$27,00 da lição anterior, não tem porque a inflação continuar. Ela morre no bolso do trabalhador. No mês seguinte a inflação some, zera. Suponhamos que 3 meses depois ela volte, agora por lucro, e em 10%. Novamente uma nova queda no salário real. Estava em R$973, agora perde 10% (R$97) e fica em aproximadamente R$875 – mas as notinhas na mão no fim do mês são as mesmas 10 que somam R$1.000 (salário nominal). De novo, ao amortecermos o impacto da inflação (agora de R$97), fazemos com que ela suma, não se propague, no mês seguinte. E assim as coisas vão acontecendo, inflação em cima de inflação, e queda constante no salário real. Costumo dar o exemplo em sala de uma cadeira sendo empurrada. O atrito faz com que ela pare no momento seguinte. O atrito nesse caso seria o nosso bolso, a queda no salário real.

Como a inflação na década de 1970 e 1980 subiu demasiadamente, as famílias buscaram um forma de se proteger dessa queda no salário real. Organizaram-se e reivindicaram reajustes automáticos em seus salários caso a inflação suba. Entravam em acordo com seus empregadores, por meio de greves, paralisações etc, garantindo em seus contratos de trabalho cláusulas de reajuste automático nos salários, a partir de certo percentual. O nome disso é indexação. Os salários estavam indexados, atrelados, amarrados, a  um índice de inflação qualquer (depois veremos qual). A conclusão que tiramos disso é que ao garantir reajuste automático no seu salário o trabalhador acabava arrumando um problema para seu chefe, já que ele teria que bancar os salários maiores. Em suma, é um jogo de 'empurra empurra'. Os trabalhadores não querem ver seu salário real reduzido e empurram o problema pros empresários, que não quererem ver suas margens de lucro comprimidas, empurrando o problema novamente pros trabalhadores ao elevar os preços de venda de suas mercadorias. Essa foi uma época marcada pelo funcionamento, ininterrupto, das maquininhas de reajustar preços.



Assim, simplificadamente, em uma economia cujo insumo básico seja salários teríamos a seguinte situação:

salários maiores = custos de produção maiores = repasse destes custos aos preços = mais inflação

A figura abaixo ilustra como a inflação se propaga ao longo da cadeia produtiva.


Nova Imagem (3)


Ou seja, o empregador pagava os salários com o reajuste da inflação, mas como isso implica custos maiores, ele os repassava novamente aos seus produtos finais, elevando os preços e com isso gerando inflação. Notem que a inflação antes morria no bolso do trabalhador, via queda no salário real. Mas agora, ao conseguir reajuste automático, indexação, ela era empurrada pra frente na forma de custos para o empregador. Assim, ela se propagava, ganhava movimento, inércia. E não parava mais, ficava sempre em 10% - era como se eu empurrasse a cadeira e não mais houvesse atrito (joguei água com sabão debaixo dela), ela seguiria uma em movimento pois não há nada que a faça parar, ou seja, meu salário real parou de ser corroído. Assim, qualquer impulso adicional seria somado a esse, até que chegou a 80% ao mês (todo mês, por inércia, em função da tal indexação) e ficou insuportável. Neste ponto perdemos a noção dos preços relativos, ou seja, não sabemos mais quanto custa efetivamente um produto. Em cada loja o preço acaba sendo muito diferente da outra, e não temos como comparar, relativizar. Além disso, os trabalhadores com sindicatos mais fracos não conseguem todo o reajuste da inflação e acabam perdendo muito. Em suma, aqueles efeitos negativos da inflação (sobre famílias, empresas e governo), que vimos no artigo anterior, ocorrem em maior grau, prejudicando a todos.

Esse contexto de hiperinflação (inflação elevada e fora de controle, portanto, inercial) obriga o governo a fazer uma força contrária (sobre o corpo em movimento, inflação) para tentar combatê-la. Foi assim nas diversas tentativas ao longo da década de 1980 com o Plano Cruzado. Todas fracassaram. Somente em 1994, com o Plano Real, ocorreu a desindexação da economia, e a inflação inercial foi finalmente combatida - isto é, alguém enxugou a água com sabão sob a cadeira, voltando o atrito com o bolso do trabalhador, porém em nível mais suave. Mas, isso é assunto pra uma outra lição, bem mais à frente.

Um última observação importante: a partir do que vimos acima é bastante injusto culparmos sempre os empresários pelas elevações nos preços, e  a inflação. Suas margens de lucro estão sempre sendo pressionadas por elevações nos custos, que podem vir do aumento no dólar, impostos, juros, choques de oferta etc. Apenas no caso da inflação de lucro podemos classificar, sem chance de errar,  tais empresários como desonestos ou injustos, por elevarem, desnecessariamente, seus preços e, com isso, a inflação.

NOTA: Podem aparecer ainda uma outra fontes de inflação, que desaguam na de consumo, no final das contas: A inflação por excesso de gastos públicos: o governo pode bancar (financiar) os seus gastos pegando dinheiro emprestado no mercado (dinheiro sobrando de alguém) - neste caso contrai uma dívida e tem que pagar juros. Pode também financiar os gastos emitindo moeda. Em tese, essa segunda opção de financiar os gastos teria custo zero, uma vez que é só imprimir moeda. O problema é que essa emissão tende a acelerar o consumo e gerar inflação. Para combater essa inflação o governo tem que tirar novamente a moeda do mercado. E a forma de fazer isso é pegar emprestado. Ou seja, faz uma dívida e paga juros. Resumindo, as duas opções de financiar os gastos acabam dando no mesmo.

No fundo, dizer que os gastos públicos (gastos exagerados do governo) geram inflação  não é equivocado, mas dizer que a inflação SEMPRE vem desse excesso de gastos, sim. Todavia, essa inflação acaba vindo na forma de inflação de consumo já que as obras do governo espalham dinheiro na economia. E na inflação de consumo o governo precisa controlar o excesso de consumo, geralmente, via dívida (elevando a taxa de juros, como veremos mais pra frente). Em suma, gastos públicos excessivos (emitindo moeda ou não para para financiar estes gastos adicionais) acabam gerando inflação de consumo.

3 comentários:

  1. Weslley S. Sismundo9/04/2012

    belíssima aula... o velho sabão nos pés da cadeira para combater a inércia...rsrsrsr. Parabéns professor.

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  2. controle voluntário (como exemplo dado, OPEP) seria também cartelização, ou não?

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  3. Assim fica bem claro o problema de infação. Podemos dizer que a inflação dos preços dos serviços bancários é de fruto de oligopólios?

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