¬ Lição de economia nº26: O Risco País

O Risco-País mostra o risco de um investidor estrangeiro emprestar dinheiro para um tomador de outro país, seja ele empresa ou governo. Em linhas gerais servem de orientação aos investidores mundo afora que buscam aplicar seus recursos mas não conhecem os riscos específicos de cada economia.

Algumas agências internacionais (geralmente grandes bancos) são responsáveis por medir o que se chama de Risco-País. Elas mensuram dois tipos de risco: o risco em pontos e o nível de risco por ratings. São formas diferentes de medir a mesma coisa, o risco de investimento. Vejamos ambos.

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As agências classificadoras de risco e os ratings

Existem, hoje, nos EUA quatro grandes agências desempenhando esse papel: Standart & Poors (S&P), Moody´s Investors Service (Moody’s), Fitch Investors Service (Fitch) e Duff and Phelps’ Credit Rating Company (Duff and Phelps’). A S&P e Moody´s têm a maior fatia do mercado, cerca de 40% cada. Já a Fitch 15% e as demais os outros 5%. Como regra, esse é um serviço de análise prestado por estas agências, portanto pago pelos respectivos Países - no Brasil há uma certa regulação da atuação delas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Isto é, funciona como uma espécie de avaliação externa.

O critério que determina qual a nota a ser dada vem a partir de um estudo das variáveis econômicas feitas por um economista, que avalia variáveis como: dívida interna, dívida externa, reservas cambiais, superávit primário, crescimento econômico, aspectos políticos etc. Feito isso o analista de cada uma das agências divulga a nota, seguindo os códigos da tabela a seguir. 
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Até BBB- são países que obtiveram o 'grau de investimento', ou seja, países com baixo risco de calote. Daí pra baixo são países com maior risco de calote, portanto, sem o 'grau de investimento'.

- a S&P utiliza qualificadores + e – para criar três subclasses entre os graus de classificação AA e CCC. Por exemplo: A+, A A-.

- A Moody’s utiliza 1,2 e 3 para criar três subclasses entre Aa e B. Por exemplo: Ba1, Ba2, Ba3.

- A Fitch utiliza + e –  para três subclasses entre AA e C.

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O Risco mensurado por essas instituições foi elaborado inicialmente para avaliar títulos de dívidas de empresas nos EUA, influenciando diretamente sua cotação em bolsa de valores ou a emissão, e precificação, de títulos de dívida (notas promissórias, debêntures etc).

Hoje, essas empresas classificadoras de risco são importantes por classificar também o risco soberano (Risco-País) de várias nações em desenvolvimento, com critérios parecidos. Na verdade, o Risco-País, mostra o risco de adquirir títulos de dívida (bonds) dos países, mas serve como referência para investidores que querem trazer seus dólares para o país, ou mesmo aqueles investidores nacionais que aplicam em bolsa e tomam uma piora na classificação de risco como um sinal para a venda de seus ativos.

Inevitavelmente, os critérios subjetivos de classificação permeiam a análise. Depois da terrível experiência com a Ásia, como afirmou certa vez Gustavo H. B. Franco (OESP e JB, 27/08/2000), a Moody´s alterou seus critérios de avaliação para os países emergentes em função de “uma simples e delicada verdade: os custos de não prever uma crise são infinitamente superiores para a imagem da agência que os custos de profetizar uma crise que não acontece. Ou seja, é sempre melhor para a agência adotar uma postura excessivamente defensiva, quase terrorista, pois, assim, minimiza o risco de errar por falta de conservadorismo”.

Essa medição não é alterada em curtos intervalos de tempo, dada a grande quantidade de dados envolvidos na análise, bem como a necessidade de confirmação de uma tendência de melhora na situação econômica de um país, o que só ocorre no longo prazo. Há, contudo, um outro tipo de risco, calculado diariamente, para que o mercado internacional tenha uma referência no curto prazo, sendo medido em pontos, como vemos no tópico seguinte.

Atualmente o Brasil tem a classificação de 'grau de investimento', BBB-, pela nomenclatura da S&P. Já os EUA, pela primeira vez na história, perderam um grau da classificação, saindo de AAA para AA+ em agosto de 2011.

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O J.P. Morgan e o Risco-País em pontos

O risco em pontos medido pelo J P Morgan não parte de análises das economias feitas por analistas. A metodologia parte da identificação do comportamento dos grandes especuladores internacionais com relação aos países. Nesse sentido, a melhor forma de captar o humor deles com relação a um país é monitorar o que eles fazem com os cheques pré datados (títulos da dívida externa) que tem em mãos (bonds). Se há uma grande venda desses cheques, repasse, o preço tende a cair, o que implica uma percepção de risco maior. De modo contrário, se há uma busca crescente pelos cheques que já foram emitidos seus preços tendem a subir, o que denota um bom humor destes investidores.

Então, o J P Morgan apenas pega as valorizações e desvalorizações destes títulos e joga num modelo matemático, cujo resultado é dado em pontos. Assim, quanto maiores as vendas de títulos (bonds) menor o seu preço e maior o risco em pontos. Quanto maiores as compras no mercado internacional menor o risco em pontos. Como essas compras e vendas acontecem minuto a minuto dependendo do humor dos especuladores, esse título é uma boa referência para os investidores que querem entrar no Brasil no curto prazo. Já o risco por ratings, como depende de análise subjetiva pode levar anos para ser alterado, servindo de referência apenas para o longo prazo. Esse risco em pontos também é chamado de Embi+  (Emerging Markets Bond Index) - no caso do Brasil Embi+ Br - e surgiu no início dos anos 90, quando boa parte dos principais países em desenvolvimento renegociou sua dívida externa. De lá pra cá passa, então, a refletir o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira.

A metodologia também estipulou que cada 100 pontos de risco equivalem a 1% de juros pago nos empréstimos feitos em dólar no exterior. Além disso, o juro americano é considerado como base para a operação, ou seja, soma-se o juro americano com o juro referente aos pontos de risco.

Assim, se um país tiver 500 pontos de risco teríamos 5% + 1% (juro americano atual) = 6% ao ano para quem for tomar empréstimos no exterior.

Quem quiser se aprofundar no assunto leia a lição matemática nº10. Nela ensino a calcular o rendimento (yield) de um título da dívida a partir das alterações no seu valor de face e do retorno do cupom.

8 comentários:

  1. Professor,

    Sou estudante de direito e estou escrevendo minha monografia de conclusão de curso sobre a dívida pública como um fator impeditivo da efetividade dos direitos fundamentais sociais no Brasil. Confesso que esse tempo todo tive muita dificuldade em encontrar informações claras sobre a problemática da dívida no brasil de uma forma crítica. Do meu lado eu tinha apenas a sensação de que "algo estava errado" com a política econômica, com o tamanho da dívida e de seu serviço, com o orçamento das políticas sociais e com as altas taxas de juros. Mas eu não conseguia digamos entender nem explicar porque esta situação chegou a tal ponto e o "economês" dos manuais pouco me ajudou.

    Por isso, gostaria de agradecer muito a sua iniciativa. Muito mesmo. Achei seu blog sem querer no google quando procurava textos variados (acadêmicos ou não) sobre "capital especulativo de curto prazo". Na verdade eu tava tentando entender o que aconteceu no período recente da história da dívida brasileira, de Collor a FHC e de FHC até hoje. E diante dos seus textos logo vi que você escreve em uma linguagem simples e acessível. E agora, depois de ler as 26 lições, tenho certeza de que tirei muitas dúvidas, especialmente sobre os porquês da explosão da dívida pública após o Plano Real. Obrigado!

    Bom, aproveitando a oportunidade e vendo que você responde as dúvidas dos leitores, gostaria de tirar algumas também:

    1) Você possui algum livro publicado com as idéias destas lições? Pergunto porque gostaria de comprar o material e de citá-lo diretamente na monografia. Digo isto também porque, como sabemos, a academia não valoriza citações vindas da rede virtual, especialmente de blogs. Desta forma, acabei procurando na internet algum material publicado e somente encontrei um livro no site estantevirtual.com.br, datado de 2004.

    2) Você concorda que o multiplicador bancário surgiu de uma "fraude" promovida pelos primeiros banqueiros (os chamados "goldsmiths") e que esta "fraude" se institucionalizou nos sistemas jurídicos nacionais? Pergunto isto porque recentemente li alguns trechos do livreto "Modern Money Mechanics" publicado pelo FED e vi que lá eles realmente reconhecem que o sistema bancário de reservas fracionadas surgiu a partir da percepção dos "goldsmiths" de que era possível emitir notas bancárias de depósito sem ter tal depósito em reserva, simplesmente porque os indivíduos em geral "acreditavam" na existência desta reserva (daí a "fraude"), utilizando as notas como moeda de troca e de reserva de valor. Não seria este dinheiro criado do nada um dos fundamentos estruturais das crises cíclicas do capitalismo?

    3) Você concorda que o multiplicador bancário foi um dos fatores da explosão do mercado de eurodólares nas décadas de 60 e 70, dando ensejo à pressão especulativa sobre o dólar e o conseqüente fim do sistema de Bretton Woods?

    4) É possível afirmar que o seqüestro dos ativos financeiros em março de 1990 levou Collor a reduzir drasticamente o montante da dívida pública, especialmente a externa? Se sim, como isso se deu? Foi a partir da correção monetária parcial dos valores seqüestrados? Ou do uso direto do dinheiro no pagamento da dívida?

    5) É possível afirmar que a dívida externa do país se transformou em dívida interna? Se sim, como isto se deu? Foi através da securitização envolvendo os títulos Brady?

    6) Como é que ocorre, na prática, o acúmulo de reservas internacionais? O governo emite títulos e com este dinheiro compra dólares no mercado de câmbio para depois reinvesti-los em títulos norte-americanos? São estas as chamadas "operações de mercados aberto"?

    Se possível, professor, responda a primeira questão com urgência, até mesmo antes das outras, pois entregarei a monografia em mais ou menos 10 dias e eu realmente gostaria de fazer referência a suas idéias.

    Obrigado mais uma vez pela iniciativa!

    Abraços,
    Thiago

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  2. Tarcísio11/28/2011

    Oi Thiago, vou responder o que acho q é possivel, pq tem coisas que nem eu sei pq tomaram esse rumo.
    1) O blog é baseado, em parte, em um livro que escrevi em 2004. Não foi colocado em livraria, foi uma publicação independente que só vendia por aqui mesmo. Mas, hoje já está um pouco defasado. De qualquer forma serve para utilizar como bibliografia (Análise Macroeconômica: como entender a economia. Tarcísio André Giesen - Vitória, 2004.)
    2) Do ponto de vista juridico pode dar um questionamento interessante pra vc. Do ponto de vista econômico não tem muito sentido em tentar culpar algo ou alguém pelo multiplicador. Parece que foi uma tendencia natural dos bancos em muiltiplicar o dinheiro que existia, já que só quem o emitia era o governo. Sem isso o capitalismo n teria crescido o que cresceu. De qualquer forma, tudo que é feito pelo sistema bancário é normatizado pelos bancos centrais. Se tem algum culpado nisso é o próprio FED. Mas, não vejo culpa de ninguém, foi um processo natural.
    3) Não dá pra culpar o multiplicador pelo que ocorreu no euromercado. Foi mesmo excesso de liquidez em dólares em grande parte derivado dos lucros auferidos pelos países árabes nos dois choques do petróleo (73 e 79). Seria normal que se multiplicassem nos bancos europeus. Mas a origem primária foi mesmo muito dólar em espécie sobrando.
    4) essa n sei bem responder, o período do collor foi muito confuso, até pra economistas. Todavia, o dinheiro confiscado não tinha como (apesar de em economia eles darem sempre um jeito) de pagar a dívida externa, já que ela era em dólares. E ninguem trocaria reais por dólares lá fora naquele período. E se utilizasse os reais do confisco para comprar dólares e pagar a dívida o plano collor n teria sentido, já que compraria dólares dos bancos deixando reais nas maos deles, que voltariam pro sistema e com isso mais inflação.
    5) Há uma possibilidade de isso acontecer. A partir do momento que os dólares entram no sistema bancário (fruto da dívida de empresas ou do proprio governo contraídas em dólar) deveriam ficar ali para que esses mesmos dólares fossem comprados anos depois e as dívidas quitadas. Todavia, se o governo se mete em alguma encrenca e vê esses dólares sairem do país na mao dos especuladores, quando os que os trouxeram efetivamente (em boa parte empresas) forem comprá-los não haverá mais deles no mercado de câmbio. E se n há a cotação sobe e a inflação aparece. Para evitar isso o governo pode usar reservas, se não as tiver pode elevar a selic, como foi feito ao longo do plano real, para atrair capital de curto prazo, elevando assim a dívida interna. Observe que relação alongada e complicada. A dívida exeterna gerou dívida interna, pois esta trazia dólares que faltavam no mercado de cÂmbio para que os verdadeiros "donos" dos dólares pudessem comprá-los a um preço parecido. E o governo não fez isso pq é bonzinho, mas pq a procura de dólares para quitar as parcelas da dívida forçava a desvalorizaç]ão e com isso a inflação.
    6) é por aí, na verdade o governo compra dólares com reais que dispõe, ou até emitindo. Guarda os dólares comprados, nas reservas. Mas, tem um outro problema pra resolver que é o excesso de liquidez na economia em função dos reais que entregou aos banqueiros. Para evitar isso vende títulos públicos e enxuga essa liquidez para conter a inflação de consumo (em função do multiplicador). Os dólares da reserva podem ou não ser aplicados em títulos do governo americano. O governo só faz isso pq são tão, ou mais, seguros do que dólares guardados no cofre do banco central brasileiro, já que o juro n é lá grande coisa.

    Não sei se fui claro, tem coisa em economia q n tem resposta, ou, cada um dá a sua resposta.

    abraços

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  3. Professor,

    Novamente muito obrigado pelas respostas e pela referência do livro.

    Gostaria, se possível, de esclarecer outras dúvidas:

    1) Eu li em alguns livros, como "A real história do Real" de Maria Clara R. M. do Prado, que no segundo semestre de 1994 à equipe econômica do governo, especialmente sob a orientação de Gustavo Franco, pouco interessava que o Banco Central promovesse alguma intervenção no câmbio para manter a paridade R$1,00/US$1,00. Em verdade, adotou-se a flutuação pra baixo, permitindo valorizações ainda maiores do Real naquele semestre.

    Nesse sentido, se de um lado os bancos e especuladores imaginavam que o "câmbio fixo" não duraria muito tempo, o que lhes assegurariam um grande lucro com a desvalorização, portanto, comprando dólares; e se, de outro, as tarifas de importação foram reduzidas para conter a inflação, aumentando a procura por dólares, por que ainda assim o valor do dólar chegou a R$ 0,93, R$ 0,95 ou até mesmo em patamares menores que esse?

    Se a política do Banco Central se pautava pela não intervenção quado das flutuações para baixo, por que o Real continuava a se valorizar se a tendência seria a de escassez de dólares? Quem, nesse período inicial do Plano até o início de 1995, estava nos mercados de câmbio vendendo dólares ou comprando reais?

    Foi a taxa de juros? Na época o BC determinava uma taxa básica assim como faz hoje com a SELIC?

    2) Como funciona uma âncora monetária? É o limite para emissão de moeda?

    3) Li em algum lugar que seria impossível impor ao mesmo tempo uma âncora monetária e uma âncora cambial, por serem coisas incompatíveis? Como assim? É verdade?

    4) Como a remonetização da economia existente na troca de moedas pode reduzir a dívida interna?

    Mais uma vez agradeço a atenção,
    Abraços,
    Thiago

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  4. Creio que cheguei a uma possível caminho para a resposta da pergunta "1". Acabei de ler aqui um "paper" emitido por Gustavo Franco na época, segundo o qual a nova política cambial e monetária do Plano Real seria baseada na remonetização a partir da compra de Títulos do Tesouro em posse do público, colocando reais à disposição, o que não mexeria na taxa de câmbio.

    Como isso acontece?

    Seria pelo fato de que o Banco Central, ao disponibilizar reais através da compra de Títulos do Tesouro (Títulos da Dívida Interna né?), estaria mantendo a base monetária total, sem mexer nas reservas internacionais e no mercado de câmbio? Seria isso?

    Mas, mesmo assim, como é que se explica o fato do Real ter se valorizado tanto? Quem estava comprando Real?

    Abraços,
    Thiago

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  5. Tarcísio12/05/2011

    Oi Thiago,

    O Plano começou com reservas razoáveis, por isso não estavam preocupados com a escassez de dólares no começo. E por isso ele valorizou ainda mais. Na verdade ninguém estava intencionamente comprando reais (convenhamos ele nao valia nada, o real = dólar era uma ilusão momentânea). Havia apenas a certeza de que no curto prazo o dólar nao subiria pq o governo tinha reservas pra bancar. Se ele não sobe então quem quer ganhar dinheiro com ele só se for na baixa, já que neste caso o governo n impunha limites. Assim, os bancos começaram a apostar na baixa, seguramente estavam vendidos em dólares no mercado futuro. Se todo mundo está vendido não interessa a ninguem a alta do dólar; era só jogar o dólar no mercado a vista pra baixo e lucrar no mercado futuro. E só caiu pq a escassez de dólares nao havia se acentuado, e, pra ajudar, a taxa selic já estava elevada atraindo especuladores.

    Repito, isso se deu no curto prazo, nao lembro se no primeiro ou segundo ano de governo, pois pra frente era óbvio q todos fariam a aposta contrária, e foi o que aconteceu, ficaram todos comprados no futuro anos depois do começo do Plano e jogaram o dólar no mercado a vista pra cima. Por isso tem sentido em falar também em uma relativa ancora monetária. A economia estava toda amarrada, ancorada, no dólar, se ele subisse acabaria o plano. Já no caso dos juros nao podemos dizer que a economia estava ancorada ali. Se a taxa selic caisse n acabaria com o plano, por isso a ancora era cambial. Mas, a taxa selic elevada e o capital especulativo que ela trazia também ajudava na valorização cambial e no controle da inflaçao (e selic alta afeta n só o câmbio mas também o consumo - 2 efeitos sobre a inflação). Portanto, é possivel falar sim em ancora monetária junto com a cambial no Plano real, ambas com foco na inflaçao, utilizando o dólar barato como ajuste. Todavia, acho q a monetária não era nem de longe importante como a cambial. Portanto o q caracteriza a âncora é a capacidade de um instrumento em controlar uma variável da economia, geralmente a inflação. Aí vc pode escolher se é a politica monetária (juros), política fiscal (impostos) ou política cambial (dólar).

    Remonetização pode implicar inflação, portanto n creio nela. A dívida interna não pode ser paga, e n será. No máx farão com que ela cresça menos que o pib para que a relação dívida/pib com o tempo fique menor (em %).

    abraços

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  6. Agora sim entendi... Valeu!

    Como que funciona o mercado de futuros? Lá só são negociados títulos cuja apuração do valor somente se dá no momento do resgate?

    Abraços

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  7. Ei Tarcísio, onde posso encontrar seu livro para comprar? Por acaso o teria para vender em versão digitalizada?

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    1. Oi Tarcísio. Sou de São Paulo, queria o livro pra estudar mesmo, não se acha material bom sobre Macroeconomia na internet, e com base no seu blog creio que o livro seria de grande valia para o assunto.

      Não sei se interessa, mas acabei compilando suas lições de economia e formatando em mobi, para que eu pudesse ler no meu kindle. Se quiser te passo e você disponibiliza para download aqui. Ficou como um livro mesmo, muito prático pra estudar (até as figuras ficaram boas para visualização).

      Abraços

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